O Espectáculo a Qualquer Preço
A notícia:
“O ministério público de Bona acusou três jovens reclusos da morte de um companheiro de cela, depois de o terem torturado e sujeito a sevícias sexuais, durante doze horas na Prisão de Siegburg, na Alemanha.
Os suspeitos com idades entre os 17 e os 20 anos, já confessaram em tribunal que queriam ver morrer um homem…”
O resto:
Como móbil de um crime é aberrante, mas será assim tão simples nesta sociedade mediática onde só o espectáculo conta e onde as fronteiras entre a realidade e a fantasia estão cada vez mais esbatidas?
O espectáculo é hoje talvez a componente mais envolvente da nossa vida em sociedade.
Está em todo o lado, umas vezes de forma assumida, outras camuflado de interesse público, de dever de informar, de direito ao conhecimento.
Quantas vezes tão só mascaradas de um pretenso e inalienável direito à informação.
Em nome dos valores a verdade é que, muitas vezes, na teia do espectáculo, são os valores que se perdem, substituídos por uma amoralidade a quem tudo é permitido.
Por via do espectáculo há hoje uma osmose permanente entre realidade e fantasia de que resulta a perca de noção de cada uma e se esbatam as noções de bem e de mal. Porque é evidente que na fantasia se perde a noção do mal, quando se mata alguém que depois reaparece tantas vezes quantas se matar. Se são uma e a mesma coisa porque não há-de reaparecer também na realidade? E se reaparece onde está o mal?
Perdida a noção de bem e de mal estamos a um passo de uma sociedade amoral e sem valores, onde até pode ser normal alguém dizer que matou só porque queria ver morrer.
“O ministério público de Bona acusou três jovens reclusos da morte de um companheiro de cela, depois de o terem torturado e sujeito a sevícias sexuais, durante doze horas na Prisão de Siegburg, na Alemanha.
Os suspeitos com idades entre os 17 e os 20 anos, já confessaram em tribunal que queriam ver morrer um homem…”
O resto:
Como móbil de um crime é aberrante, mas será assim tão simples nesta sociedade mediática onde só o espectáculo conta e onde as fronteiras entre a realidade e a fantasia estão cada vez mais esbatidas?
O espectáculo é hoje talvez a componente mais envolvente da nossa vida em sociedade.
Está em todo o lado, umas vezes de forma assumida, outras camuflado de interesse público, de dever de informar, de direito ao conhecimento.
Quantas vezes tão só mascaradas de um pretenso e inalienável direito à informação.
Em nome dos valores a verdade é que, muitas vezes, na teia do espectáculo, são os valores que se perdem, substituídos por uma amoralidade a quem tudo é permitido.
Por via do espectáculo há hoje uma osmose permanente entre realidade e fantasia de que resulta a perca de noção de cada uma e se esbatam as noções de bem e de mal. Porque é evidente que na fantasia se perde a noção do mal, quando se mata alguém que depois reaparece tantas vezes quantas se matar. Se são uma e a mesma coisa porque não há-de reaparecer também na realidade? E se reaparece onde está o mal?
Perdida a noção de bem e de mal estamos a um passo de uma sociedade amoral e sem valores, onde até pode ser normal alguém dizer que matou só porque queria ver morrer.
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