terça-feira, setembro 29, 2015

Agora é que é... porra!

No dia 4 de Outubro lá vamos uma vez mais "botar" o papelinho na urna.
Não sei qual a origem do termo aplicado a este efeito especifico, mas aplica-se com toda a propriedade. Mortas e enterradas é como vão ficar as promessas (deles) e as esperanças (nossas) no dia imediato ao do chamado acto cívico.
Que por estes dias nada mais é já do que um simples acto cívico.
E de cada vez que o acto se repete queremos acreditar que vai ser diferente.
Queremos acreditar mesmo... embora bem no íntimo saibamos que isso não vai acontecer.
E o mais provável é que no dia a seguir às eleições quem ganhar (seja quem for) inicie de imediato o discurso da desculpabilização. "Se soubesse que estava tão mau não tinha prometido o que prometi...blá, blá, blá...blá, blá, blá..."
Sobre o vazio de ideias que tem sido a campanha eleitoral nem vale a pena falar.
O debate (o debate dos debates, diria o escriva de serviço)foi só um exemplo.
Ficamos a saber no dito que uma das principais diferenças entre os dois principais aspirantes à vitória eleitoral é que uns defendem um plafonamento horizontal, enquanto os outros defendem um plafonamento vertical!
É óbvio que o povo ficou esclarecido!
Plafonamento horizontal? Plafonamento vertical?
Como diria o Álvaro:
Estamos plafonados!